terça-feira, 25 de novembro de 2008

Instalando CACIC no Suse Enterprise 10 SP1

Já faz algum tempo que o governo começou a investir em software livre em parte do seu parque de TI. Embora isso não signifique sempre a utilização de sistemas baseados em GNU/Linux em todas as suas estações – o que na minha opinião é um erro, pois na maioria dos casos os cofres públicos acabam pagando preço de licença de uso de sistema operacional, software aplicativo e anti-vírus para guarnecer um computador que será utilizado apenas para digitar alguns textos e/ou acessar a internet. Enfim, mesmo que a adoção de software livre signifique a utilização de um ambiente livre, isso se reflete no desenvolvimento de aplicações dentro de órgãos de ti de empresas federais espalhados pelo país.

Um desses programas desenvolvidos é o Cacic, um gerenciador de patrimônio de TI corporativo. Ele é escrito em php, precisando para o seu funcionamento de uma máquina com Linux, Apache e MySQL. Algumas pessoas dizem que ele funciona bem com Windows+Apache+MySQP, mas nesse caso eu fico devendo o teste.

A instalação do mesmo é bem simples. Eu estarei utilizando um servidor Dell executando Suse Enterprise 10 SP1 para fazer o passo a passo. Antes de mais nada, eu parto do pressuposto que o pacote do Cacic já está baixado – caso não você pode fazê-lo do site do projeto – e os serviços já se encontram instalados.

1) O primeiro passo é descompactar a pasta do cacic (normalmente cacic2) e copiar para o diretório htdocs do apache. É preciso configurar esse diretório para permissão total do usuário do apache.

2) O segundo passo é acessar o endereço http://127.0.0.1/cacic2/instalador apartir do seu navegador. Com isso será mostrar uma tela de boas vindas a instalação do programa. Clique em Próximo. Surgirá uma tela com a licença GPL. Caso você já a conheça e/ou concorde com ela, basta você clicar em Próximo.



2) Na terceira tela serão verificadas as pendências de pacotes e na configuração do php. Os primeiros items podem ser solucionado através dos respectivos pacotes. No caso das configurações, basta acessar o arquivo /etc/php/cli/php.ini, editando os campos correspondentes aos motrados na tela.

Mesmo que as indicações na tela estajam aparecendo de forma positiva, o ideal é que você verifique o arquivo php.ini, procurando por register_globals, register_long_arrays e memory_limits.


3) Nessa próximo tela será pedido um pouco de atenção, pois nela será preciso que você informe o endereço absoluto onde o cacic se encontra instalado – no meu caso em /srw/www/htdocs/cacic2 – assim como o endereço relativo – no meu caso http://127.0.0.1/caci2. Nessa tela também é necessário informar o nome de usuário e senha do usuário de administração do banco de dados instalado. Feito isso basta clicar no botão Construir BD no canto superior direito. Um detalhe é que antes de escrever essas opções, você pode testar a conexão com o BD e/ou ticar a caixa para inclusão de dados de teste no BD.

É muito importante que você precisar inserir um nome de usuário e senaha válidos no MySQL tanto na box de Tipo de Instalação quanto na Banco de Dados.



4) Essa é a penúltima tela da instalação. Nela você deverá de inserir dados de cadastro do administrador do sistema, assim como seu usuário e senha, que no meu caso foram admin e admin.



5) Por fim será apresentada a tela com o sumário da instalação. Clique em finalizar.


6) Eis então a sua tela inicial.do CACIC. Do lado esquerdo temos a caixa para se realizar o logon no sistema, e do lado direito temos um gráfico em formato de pizza para a que possamos ter um layout geral dos equipamentos cadastrados. Obviamente nesse primeiro momento o gráfico aparece vazio, pois ainda não inserimos nada.



Em breve, nos próximos artigos eu explicarei como cadastrar suas redes e máquinas para uso no Cacic.

Falando Em Bits

Bem pessoal, a partir de agora todo o conteúdo deste blog será atualizado em conjunto com o conteúdo do blog Falando Em Bits, o qual eu recentemente montei em parceria com o Ricardo Martins. A idéia continua a de ser um blog sobre TI, embora vez ou outra com artigos sobre tecnologia em geral. A vantagem deste em relação a este é que o Falando Em Bits será atualizado por mais de uma pessoa, logo além de mais freqüentes, essas serão mais robustas.

Para conhecer o blog, é só visitar:

sábado, 15 de novembro de 2008

IPod Classic 160GB + Linux (Ubuntu, Rhythmbox)

Adquiri recentemente um ipod classic de 160GB. Loucura? Pode ser, mas há tempos eu vinha sendo tentado pela capacidade de armazenagem e pelo tempo de duração de sua bateria. Como o mesmo já havia sido descontinuado e o seu sucessor não chega nem aos pés deste, resolvi comprar um logo para mim. Uma coisa é certa, o brinquedo vale o seu preço pois ele já impressiona pela embalagem.

Um dos meus receios pré-compra era: como farei para transferir as músicas do meu pc para o ipod, visto que o mesmo exige a instalação do iTunes, que infelizmente não possui versão para Linux. Em um primeiro momento eu achava que a idéia de transferir arquivos por um único aplicativo uma tremenda cagada, porém posteriormente eu entendi o por quê. Em mp3´s xinglings e em mesmo em celulares com recurso de tocar de mídia, o passeio entre as mídias em cartões de memórias grandes (2GB ou mais) é um tanto que lento. Nos xinglings então nem se fala! O transferir os arquivos pelo itunes ele já cria toda uma indexação de modo que a busca por música fica extremamente rápida e quando digo isso eu não falo em “rápido levando em consideração o espaço de 160GB”. Não! Ele é muito rápido, e o fato de ser um espaço de 160GB só aumenta o espanto.

Enfim, vantagens a parte o meu receio ainda permanecia. Fui então ao meu Ubuntu 8.04 (sim, eu cheguei a instalar o Kubuntu 8.10, mas o Ubuntu 8.04 ainda é meu sistema principal por ser LTS), pluguei meu Ipod e voilá, ele apareceu na minha tela o ícone do Ipod e o nome, “meu ipod”. Abri meu rhythmbox e lá estava meu ipod disponível, e pelo próximo rhythmbox eu transferi as músicas. Rápido, fácil, nem traumas nem instalações adicionais.

Agora os problemas que encontrei: não consegui ainda fazer a transferência da capa dos discos (esse ipod possui um modo de busca onde você vislumbra os discos salvos como se fosse uma junkebox onde você vai passando capa a capa). Já tentei incluir um jpg no diretório, embutir por ID Tag no arquivo e nada. Outro problema foi conseguir transferir vídeos, pois como o rhythmbox é um aplicativo apenas de áudio o vídeo que ele transfere acaba ficando um salvo irregulamente no ipod.

O próximo passo é testar no Amarok e no GTKPod para ver como será o desempenho deste. De qualquer maneira a função principal, que é transferir as músicas, essa é feita com sucesso, e isso que importa! :D

Agora a verdade é: A apple bem que podia liberar o “segredo” de sincronização do ipod ou pelo menos lançar uma versão do Itunes para Linux.

Google Chrome para Linux

Você é daqueles que mal pode esperar para poder executar o Google Chrome no Linux? Pois então visite esse site de pré-release, nele você pode cadastrar o seu e-mail para receber as últimas novidades sobre o Linux-Chrome. Ainda de acordo com google, após lançada a versão o banco de dados de e-mails cadastrados será apagado. Confira!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Firefox + Hotmail

O firefox está ganhando cada vez mais adeptos entre os internautas do mundo todo e não para menos. Nos últimos meses o navegador da raposa conseguiu aumentar seu número de usuários de 8 para 20%, isso apenas nos últimos meses!

Com receio de que o seu navegador, Internet Explorer (um navegador lento, buguento e pouco compatível com plataformas outras que não a dos pcs) perca mais espaço do que o habitual, a Microsoft resolveu SABOTAR em uma atitude desleal, os usuários do hotmail que resolvem pular para o firefox.

Ao acessar o hotmail pelo firefox, o usuário é redirecionado para uma página onde é dito a ele que o seu navegador está desatualizado e pedindo a ele que instale o Internet Explorer 8. Caso você ignore o aviso e decida utilizar o hotmail, você simplesmente não conseguirá responder ou criar novos e-mails, pois alguns campos da mensagem aparecerão desabilitados.

Não existe qualquer compatibilidade técnica do firefox com o hotmail, o que ocorre é que toda vez que um navegador acessa um determinado website ele envia uma mensagem, chamada user-agent, que identifica o nome do navegador (Firefox, Safari, Opera, Internet Explorer etc etc etc) e o sistema operacional (Linux, MacOS, Windows, etc). Se aproveitando disso o hotmail retorna essa mensagem toda vez que um navegador que não seja o Internet Explorer tenta acessar o dito serviço.

Quer uma prova de que não existe qualquer problema técnico que impeça o acesso do hotmail pelo firefox? Pois então baixe essa extensão para o firefox: https://addons.mozilla.org/pt-BR/firefox/addon/967 Ela simplesmente altera a frase enviada pelo navegador (user-agent) fazendo com que o website em questão esteja sendo visitado por outro tipo de navegador. Pois bem, baixe a extensão (basta entrar no site e clicar em instalar, que o firefox faz o resto automaticamente) e tenta acessar o hotmail. Voilá! Lá está o seu hotmail de sempre, sem qualquer problema ou deficiência.

Caso você queira conferir a frase enviada pelo seu navegador, eu recomendo que você visite o site http://useragent.org/ sem ativar a extensão e depois de ativar. É bem bacana.

No mais eu ainda me pergunto o por quê das pessoas ainda insistirem em utilizar o hotmail. Com tantos serviços bons como o Gmail (o melhor na minha opinião) e YahooMail, por quê insistir em usar um serviço de e-mail tão limitado e tão restritivo quanto esse? Veja, você não consegue acessa o hotmail do navegador do seu celular de maneira alguma! Enquanto o GMail, a própria Google libera um programinha em java para te ajudar a acessar a sua conta de qualquer lugar que você esteja!

É isso pessoal! Continuem usando o firefox! Um abraço!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Resenha e Instalação do Kubuntu 8.10 - HP Pavillion zv6000 - Parte 1

Boa tarde Pessoal!

Prometi em meu último post, um breve resenha sobre o Kubuntu 8.10, uma nova resenha mais completa assim que tivesse tempo de realizar a instalação do novo sistema em meu pc. Pois bem, resolvi não esperar muito e hoje mesmo já fiz a instalação em meu HP Pavillion zv6000. Vamos lá as impressões:
Instalação: nada de novo, bem limpa com os seus 7 passos altamente explicados;

Pós -instalação: a primeira coisa que fui verificar foi a placa de rede sem fio, uma Broadcom BCM4318. O assistente de redes (que por acaso esse do KDE está muito bom, melhor até que o do GNOME) mostrava uma placa de rede sem fio presente porém não conseguia conectar em nenhuma rede e no messages era mostrada a mensagem de erro de firmware. Pois bem a solução foi instalar o b43-fwcutter (já conhecido desde a versão anterior), mas antes de fazer isso foi preciso alguns passos antes;

Depois de plugar o cabo de rede em meu notebook (que funcionou perfeitamente, já adquirindo um ip e tudo mais) resolvi digitar o velho sudo aptitude install b43-fwcutter quando me deparei com uma mensagem de erro. Como já havia lido alguma coisa sobre esse bug na versão 8.10 pssei direto para a solução. Explicando o problema, o aptitude traz um arquivo de configuração para cada idiomar disponível no sistema, de modo a facilitar a tradução de alguns termos de uma língua para a outra. No caso do Português Brasileiro e do Português Europeu as diferenças entre os arquivos pouco impactam, porém por falha da Canonical fora incluído apenas o arquivo Europeu sem que o aptitude fosse configurado para utilizar o mesmo arquivo para ambas as linguagens (para falar a verdade, nem sei se tal configuração é possível). A solução portanto é você no terminal digitar o seguinte comando:

cp usr/share/aptitude# aptitude-defaults.pt usr/share/aptitude# aptitude-defaults.pt_BR

Corrigido o problema de idiomas do aptitude, é hora de atualizar a lista de pacotes disponíveis, através do comando:

aptitude updade


Agora sim, com a lista de pacotes atualizada nós podemos fazer a instalação do b43-fwcutter, para isso basta digitar a linha abaixo que o pacote será baixado.

aptitude install b43-fwcutter


Ao final do download, será iniciado um assistente em modo texto perguntando se você deseja fazer o download do firmware e a sua instalação. Basta responder que sim que o firmware será baixado e instalado automaticamente. Com isso sua placa de rede estará disponível.

Como havia dito em minha resenha anterior, o navegador padrão do Kubuntu 8.10 é o Konqueror e não o Firefox. Na minha opinião isso é uma grande ca##da da distro, pois o Konqueror apesar de ser baseado em webkit (como o Safari e o Google Chrome) é muito fraco de comparado aos demais navegadores. Para se ter uma idéia, nenhum dos sites de serviços do Google abrem corretamente nele. A solução portanto é instalar o firefox, seja através do download manual através da página oficial do projeto ou através do comando:

aptitude search firefox

É preciso de se preparar pois são 24 MiB de download, nada para usuário de banda larga mas algo desconfortável para os de banda estreita.

Após instalar o firefox a primeira coisa que se nota é a aparência dele, que fica um tanto deslocada se comparada com os programa para KDE. Para resolver isso precisamos ir no menu K, Aplicativos, Sistema,Configurações do Sistema. Na janela que se abre é preciso ir em aparência, na nova janela ir em GTK Style and Fonts e marcar a opção Use My KDE Style In GTK Applications.

- Outro item que eu gostei de modificar no KDE foi a questão do clique simples para o clique duplo. Eu sou do tipo de usuário que gosta que um programa ou arquivo seja aberto ao clicar duas vezes sobre ele e de selecionar, para ver um preview ou alguma informação de tamanho, com apenas um clique. O padrão do KDE é de selecionar ao se passar o mouse por cima e abrir ao se clicar. Pois então para se modificar isso, basta ir no mesmo Configurações do Sistema e lá escolher a opção Mouse & Teclado, em seguida mouse e por fim olha em Ícones, no lado inferior direito da tela, e mudar a opção de clique único para clique duplo.

É isso pessoal. No próximo post eu continuo com o relato das configurações a serem feitas no Kubuntu 8.10. Abraço!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Resenha Kubuntu 8.10 (32 bits)

No último dia 30 foi lançada a versão 8.10 do Ubuntu e seus irmãos, Kubuntu e Xubuntu. De lá para cá já se foram quase 1 semana, uma semana intensa, pois normalmente as duas primeiras semanas logo após ao lançamento sempre são marcada por uma enxurrada de mensagens de pessoas reportando bugs, problemas, lançamentos e patchs e etc.

Apesar de já haver baixado o Ubuntu/Kubuntu na semana passada, apenas agora tive tempo para poder realizar alguns teste com essa nova versão. Para aqueles que já vem acompanhando meus reviews (tanto aqui quanto no meu antigo blog) sabem que normalmente costumo fazer as avaliações em um notebook Hp Pavillion zv6000 começando pelo Ubuntu e depois indo para o Kubuntu, ambos versão 32 bits. Dessa vez o teste será um pouco diferente, a versão testada ainda será a 32, porém começarei pelo Kubuntu e em um notebook diferente, o Dell Latitude D820, emprestado infelizmente.

Você devem estar se perguntando o por quê da escolha do Kubuntu. Pois bem, apesar fã assumido do Gnome há bastante tempo, desde o lançamento da versão 4 eu que vinha acompanhando seu desenvolvimento do KDE com bastante proximidade.

O KDE 3/3.5 era um ambiente estável? Sim era, mas em minha opinião era um ambiente poluído, sem grandes atrativos e que vinha reciclando a mesma filosofia de uso desde as primeiras versões. A versão 4 por sua vez trazia embutido uma nova filosofia (ao menos de uma nova filosofia de marketing) de repensar o uso do desktop por parte do usuário. Lembro que ainda no Ubuntu 7.10 (ou teria sido no 8.04? Não tenho tanta certeza agora) eu cheguei a instalar a versão 4.0, mas por achá-la bem rudimentar acabei deixando-a de lado. Inclusive, eu aproveito o gancho para recomendar o ótimo artigo de Ladislav Bodnar intitulado Three versus Four. Esse artigo, em ingles, foi originalmente publicado no distrowatch.com mas é possível encontrar uma versão traduzida por Roberto Bechtlufft no Guia do Hardware.

Vamos listar a máquina. Esse notebook da Dell roda um processador Intel Core2Duo 1,7GHz com 2 GiB de Memória RAM e vídeo NVidia 120M, rede sem fio Intel e áudio SigmaTel.

A tela de inicialização do Kubuntu, mantém a tradição das versões anterior, o que em minha opinião é um erro, pois outras distribuições como OpenSuse e Fedora a muito que já adotam telas de inicialização mais modernas e atrativas, porém o que falha na inicialização do sistema sobra quando a mesma dá lugar a inicialização do KDE a coisa fica impressionante. Com um aspecto moderno e sóbrio. Durante o carregamento um tom de preto e cinza preenche a tela, para logo em seguida dar lugar ao tradicional azul, porém com uma opção a mais pelos tons escuros, do azul tendendo ao índigo.

No desktop já começamos a encontrar outra diferença da versão 3, com os ícones no desktop começarem a dar lugar a widgets, ou pequenos aplicativos que auxiliam tanto a aumentar a produtividade do usuário quanto para dar um fôlego para o sistema. Por padrão o Kubuntu vem um com widget simulanto um PostIt (chamado simplesmente de Notas) e outro onde são agregados os links que anteriormente ficariam jogados na área de trabalho. É possível adicionar outros widgets - como de integração com agenda, amarok, etc – com um simples clique com o botão direito na área de trabalho.

Na parte inferior da tela encontramos a já tradicional barra inferior, com o menu K, a seção de aplicativos em execução, o relógio e a bandeja de ícones. Com relação a esses,eu senti uma legenda , daquelas que aparecem ao se passar o mouse por cima, explicando o para que cada um deles serve, já que as imagens por si só não só muito intuitivas. Os ícones padrão são (da esquerda para a direita): seletor da área de trabalho virtual, um modo tela cheia, gerenciador da área de transferência, controle de volume, indicador de bateria, assistente de redes, gerenciador de mídias e dispositivos no sistema, relógio e lixeira.

Ao clicar no menu K, encontramos algo bem distinto daquilo que estamos acostumados nas versões anteriores. O menu, agora quadrangular, vem com 4 abas sendo a primeira com aplicações favoritas, aplicações instaladas, computador (equivalente ao “meu computador” do mundo das janelas), documentos acessados recentemente e desligar o pc. Uma comparação vaga poderia ser feita com o meno do Gnome elaborado pela Novell para o Suse Enterprise, porém a do KDE 4 supera.

Um item importantíssimo que ganhou uma bela atualização foi o gerenciador de arquivos desta Edição. Não mais temos o Konqueror agora como o programa para navegação entre a pastas e arquivos, ele até existe mais agora como o navegador padrão da distribuição, o que é uma pena pois eu acho que teria sido muito melhor trazer o Firefox como navegador padrão. Enfim, agora o Dolphin é o novo aplicativo de navegação local, o que em minha opinião é um dos grandes atrativos dessa edição tanto pela beleza, no mesmo padrão da interface, quando pela experiência de uso estilo i-pod quando utilizado no modo coluna, no mais ele trás um uso semelhante ao já conhecido do Nautilus ou do PCman.

Dos aplicativos relevantes temos o OpenOffice, o único em comum entre Kubuntu e Ubuntu, Amarok como mídia player, K3b para gravação de mídias e Kopete para mensagens instantâneas. Senti falta de algumas aplicações no KDE: primeiro uma espécie de Painel de Controle integrado com opções do sistema, algo como a integração do Painel de Controle do KDE 3.5 com o Yast, como no OpenSuse. Apesar de trazer uma interface para gerenciamento de drivers proprietários, até ai comum ao Ubuntu, sinto falta de uma interface onde pudesse verificar todo o hardware da máquina, uma espécie de interface para o lshw. Outra falta que senti, dessa vez comparado com o Ubuntu 8.10, foi um programa de gerenciamento de partições, como o Gparted. Um tanto supérfluo, mas que seria bem-vindo, seria um cliente de torrent.

Ao executar o Kubuntu 8.10 no Latitude D820, os leds de indicação do placa sem fio e do bluetooth estavam ligados, dando a opções de estarem funcionando. Infelizmente a placa de rede sem fio fora reconhecida mas o sistema não conseguiu carregar o driver apropriada e forçou um estado de conectado a mesma. No caso do bluetooth, o aplicativo kbluetooth sequer iniciou. No caso do áudio, eu esqueci de mencionar, ele funcionou corretamente.

Infelizmente o dono do notebook apareceu antes que eu pudesse concluir os testes, portanto não pude tentar resolver o problema com a rede e o bluetooth, mas pessoalmente eu acredito que uma atualização de pacotes resolve esse problema, afinal esse é um modelo popular da dell, e que portanto centenas de outros usuários já devem ter sentido essa faltas.

É isso, olhando por um ângulo geral eu gostei bastante dessa versão do Kubuntu. Gostei tanto que pretendo estar instalando ainda essa semana no meu pc de uso diário. Portanto assim que o fizer eu posto uma resenha mais completa, ao menos assim espero. Um abraço e até a próxima!